1 de julho de 2012

Mundo ao contrário.

Escrevo após observar que já fumaste o teu cigarro até ao fim. Já deves estar mais calmo, e após o copo de Vodka que te vi beber, mais desnorteado também!
Eu apenas observo. Vejo o teu apego contínuo ao álcool neste preciso momento, e embora o desgosto se esteja a apoderar de mim, no fundo eu vou gostar que sintas a sensação de querer ter os pés bem assentes no chão e não o conseguires.
Como te sentes com menos consciência? Quase que aposto que a tua insensibilidade faz com que te sintas exatamente igual.
Vi-te a cambalear e resolvi ir em tua direção, seguir-te e em caso de extremos também segurar-te.
Resolves-te falar, ou melhor o álcool fez-te falar e mais uma vez recheaste a conversa com os diálogos de sempre.Recuso-me a responder-te, recuso-me a falar contigo, recuso-me até a pensar, apenas te observo e vejo e através dos meus olhos, manifesto o meu descontentamento.
Estás tão diferente, tão mais vazio e a culpa não é do que bebes nas saídas com os amigos, a culpa é da maneira como reages aos amigos nas saídas em que bebes.
Boa sorte, vais precisar dela.