9 de janeiro de 2013

Tão certo como 1+1 ser 2.

A busca da felicidade não é mais que um mero acaso dividido em trajectos que podem ser delineados (ou não) por ti e por mais quantas pessoas tu preferires. A felicidade não te vem bater à porta nem te vai aparecer durante o pequeno-almoço para te alegrar o dia. Não vai ser fácil tu a encontrares, mas sabes que se conseguires, valerá a pena. A felicidade não vai ter forma nem feitio, vai ser, se for... e vai-te preencher de um jeito que tu desejes que seja eterno. Ela vai fazer-te sorrir muitas vezes e de coisas disparatadas, mas pode ir embora em 10 segundos, depende de ti e das pessoas que tu preferires escolher para traçar trajectos.
A felicidade é incerta, já a agarrei com a mão direita e já tive que lhe dizer adeus com a esquerda, já lhe pedi para voltar e permanecer, mas nem ela manda nela, nem eu, nem tu, nem eu e tu.
A espontaneidade da vida está não nos ciclos mas nas aparições e juro que quando avistei a felicidade pela última vez senti estar com os pés bem assentes para que a pudesse desfrutar.
Mas ela tanto fica como se vai e o oito não permaneceu deitado nem eterno. Fiz tudo para que ela ficasse mas ela não obedeceu... E não há regras, normas ou regularidades que prendam a felicidade a um momento, a incerteza acompanha-a para todo o lado, até que batas o pé e digas, é a minha vez de partir.