18 de março de 2013

Força.

Tens um sonho, por muito mais ilucido que o teu sonho pareça, tu tens-no... e como todos nós, tu queres realiza-lo. Então vais lutar por ele com tudo o que poderás ter. Dás ínicio ao teu sonho e vamos fazer suposições, daquelas que poderá nem lembrar a ninguém mas que te lembrou a ti.
 Ora, quando os teus pés se equilibram numa das linhas de comboio é bom, sentes que por muito arriscado que sejas estás estável e aparentemente segura, pensas que embora seja uma loucura podes continuar a andar por ela adiante porque estás segura, tens força para continuar e ainda fechas os olhos, aventuras-te a uma das maiores aventuras. Com firmeza segues em frente, percorres uma longa viagem mas sempre com os pés na linha, embarcas num sonho só teu onde podes reflectir sobre tudo, do bom que tens, do mau que poderás ter e do normal que padeces. Tornaste equilibrista e forte, sobretudo forte. Sentes-te capaz de cair mas também te sentes capaz de levantar, e a força é isso, saberes que tens força para te levantar em caso de caíres. Então resolveste continuar. Ninguém acreditava em ti, estavam fartos de te ouvir falar nesse teu sonho, alguns afastavam-se para não te ouvirem falar, outros apenas não ligavam e ainda havia os que não queriam mesmo saber daquilo que tu mais querias. Mas, tu como és forte e sabes que o és, resolveste continuar, mesmo sabendo que por mais estáveis que os teus pés pudessem estar o comboio podia vir de frente e aí irias cair, tu continuaste, continuaste sempre com a única vontade de chegares aquilo que te fez  sonhar com fim a concretiza-lo. E é isso que é a força e a vontade de lutar, mesmo correndo perigo continuar, continuar e indo sempre mais longe. É disto que vive a força, a tua e sobretudo a minha.