16 de fevereiro de 2014

Independência.

Acordo e olho ao meu redor. Não há barulho, os raios de sol entram através das frinchas dos estores e eu fico a pensar na sorte que tenho por voltar a viver um novo dia. Há paz, o silêncio faz com que haja o isolamento necessário para uma tranquilidade no corpo e na mente. É estranho mas ao mesmo tempo muito bom ter a sensação de ser independente. Ainda me lembro dos meus tempos de menina e hoje já caminho apenas pelos meus pés. Quando eu digo "apenas" é no sentido literal da palavra.Ter uma protecção base nunca foi mau mas saber que para o que der e vier nos temos apenas a nós faz-nos sentir mais preparados. É necessário que a nossa felicidade dependa apenas de nós. Até há pouco tempo achava que pouca gente era feliz mas que a maioria das pessoas tinha era vários momentos de felicidade. Hoje contradigo-me, é feliz quem não deixa que ninguém o faça infeliz. Primeiro nós, o nosso amor-próprio, a nossa alegria, a nossa garra, a nossa confiança... depois de as barreiras estarem construídas, deixamos (ou não) que alguém faça parte de metade do todo que somos nós.