20 de janeiro de 2017

dois anos depois...

Hoje faz dois anos que tu te foste, dois anos em que senti o maior aperto no coração. Já passou tanto tempo e mesmo assim, o tempo, não conseguiu levar a dor que é não te ter todos os dias.
Ainda procuro imensas vezes por ti e às vezes, parece que te encontro em outros olhos azuis ou em outro sorriso bem disposto. Ainda te sinto, em algumas pequenas coisas, eu sinto-te tão perto na mesma.
Nao quero o desapego, não quero apagar a memória daquilo que um dia eu fui contigo e graças a ti.
Fizeste de mim uma criança feliz com tudo aquilo que estava ao teu alcance, fizeste de mim uma adolescente dedicada e sobretudo uma adulta orgulhosa. Há poucos amores genuínos, e o que eu sinto por ti não poderia sê-lo mais, sempre que me recordo de ti, um espírito de paz percorre o meu corpo. É amor, é mesmo.
Gostava que estivesses aqui, gostava de poder contar-te a minha vida e gostava que me visses como estou agora. Partilhar a vida contigo era engraçado, conseguias sempre arranjar a piada no meio da história e fazer com que toda a gente se risse muito. Tu eras a piada, a boa disposição, a alegria... e por isso, espero que onde estiveres, continues a cumprir o teu papel e a animar quem te rodeia.
Um dia vou voltar para os teus braços, mas até esse dia chegar, por favor continua a olhar por mim, continua a ser o meu céu estrelado mas sobretudo a paz que a lua me dá. É isso, tu és a lua... e mesmo que eu não te veja todos os dias, eu sei que estás sempre lá.
Tenho saudades tuas. 

Com amor,
Daniela.